domingo, 8 de julho de 2012

A LUZ E A METRÓPOLE

A luz rareia pela cidade
Estragam-me as vistas e pasma meu coração
Não há clareza no que dizem os jornais
Nem distingo o que vai nas faces que me cercam

A confusão se organiza no amontoado das palavras
Não me aproximo daqueles que me querem
Ouço o turbilhão dos mares no seio da metrópole

Sou ingênuo e procuro a fonte da verdade
Mas meus olhos ardem e me pedem que retorne
Chego mais cedo, cabisbaixo e vagaroso

Elói Alves

2 comentários:

  1. Grande mergulho a buscar nas profundezas algo a mais do que emerge e evidencia. Esparge de ti o ideal, é a verdade que reverencias!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Grato, querida Ira, por sua gentil leitura e pelo belo comentário, amiga!

      Excluir

Postagens populares (letrófilo 2 anos 22/6)