sábado, 11 de fevereiro de 2017

O MONOPÓLIO DOS PARTIDOS E OS CRIMES ELEITORAIS - Perguntero

     No Brasil o monopólio das candidaturas aos Poderes Legislativo e Executivo pertence aos partidos políticos, que são protegidos pela legislação que seus filiados eleitos fazem. Por que não se permitir que entidades civis legalizadas indiquem nomes à sociedade para que esta escolha pelo voto? Mais ainda, por que não se dá ao eleitor, que vota individualmente, também o direito de se candidatar de modo independente de partido político?
    Além disso, diante de um Estado onipotente, por que se permitir aos partidos poderes que a própria sociedade não tem? Por que aos partidos não cabe responder por candidatos cuja conduta, mesmo antes da candidatura, é incompatível com a Moralidade Pública? Por que os dirigentes dos partidos não respondem criminalmente por irregularidades e desvios feitos por representantes  de suas siglas em casos que deveriam prever? Há alguma razão para não responsabilizar civilmente os partidos nos casos de danos à coisa pública? Por que não banir da vida pública o político condenado de cuja pena não caiba mais recurso? Por que não se cortar o fundo partidário, pago pelo imposto do chamado contribuinte, dos partidos compostos por corruptos?
     Por último, qual o papel do eleitor na eleição dos sabidamente corruptos e dos absolutamente incompetentes?

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A PASSAGEM DE TZVETAN TODOROV E SEU "JARDIM IMPERFEITO"

Hoje, terça feira, 07, faleceu o filósofo búlgaro Tzvetan Todorov, aos 77 anos; uma das mentes mais dedicadas a entender os valores humanos e o mundo da cultura, especializando-se na literatura, filosofia e ciências sociais. No livro abaixo, O Jardim Imperfeito, que li apaixonadamente há alguns anos, Todorov esmiúça a história dos autores humanistas, em que, de algum modo, creio incluírem-se os meus textos; no livro ele vai fundo mostrando como é pobre o entendimento de muitos acadêmicos e intelectuais que limitam o humanismo a determinado período histórico; é uma passagem que julguei realmente útil registrar, ressaltando que sua obra, no entanto, o torna perene.


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