terça-feira, 21 de outubro de 2014

CHICO BUARQUE E A ELEIÇÃO NO PAÍS DO FUTURO - Perguntero


        O horário eleitoral que pagamos é mesmo um desserviço à reflexão na sociedade. Além da lição de deseducação mútua, indigna de uma plateia razoável, aparece nele Chico Buarque dizendo que votou numa pessoa porque um terceiro, seu padrinho político, mandou.
         Em que ponto antiquado e incômodo ainda estamos. Um país imenso, na diversidade de seu potencial, mas incapaz de enfrentar racionalmente os seus problemas, mesmo entre aqueles de quem se espera que ajude a raciocinar, cujo pensar deve se por acima das intrigas medianas e midiáticas.
           É lugar comum dizer que o Brasil é o “país do futuro”. Será que, para esse tempo vindouro, podemos esperar que a sociedade discuta séria e racionalmente os seus destinos ou agirá, como agora, sempre como as desorganizadas torcidas chamadas organizadas?
       Ou será que, para essa nossa sociedade, o parâmetro de organizado continuará sendo esses grupos bestiais de criminosos hediondos para quem esse triste Estado em todo seu território sempre perde e com os quais, para infelicidade de todo o país, seus políticos constantemente se igualam quando se associam a eles?
Perguntero

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