quinta-feira, 5 de maio de 2011

A tensão de Hilary com Bin Laden e a de seu marido com Mônica Lewinski (Perguntero)

Hilary Cliton declarou após assistir aos trinta e oito minutos de duração da operação militar americana que, segundo os EUA, teria matado Bin laden que foram "os minutos mais tensos de sua vida".
Pois bem! O que será que pensa disso seu marido BILL Cliton? Que sua mulher teve até hoje uma vida sem emoções? Seria por desventura frígida? Nem mesmo sua rival Mônica Lewinski lhe deu esses minutos de tensão? Será que a tensão de agora tem relação com o Salão Oval onde Bill teve relações com Mônica Lewinski? Ou será que Mônica foi mais intensa com Cliton que Hilary com Bin Laden?
Bem, vamos às provas:
Mônica Lewinski deu ao Bill e ao mundo o vestido sujo, carregado de material para DNA e um processo para Bill Cliton. Vestido que ela se recusou a lavar até que se colhesse o material lá deixado ainda tenso.
Já Hilary, por seu lado, não deu a ninguém um corpo para se comprovar o DNA de Bin Ladem, nem permitiu que houvesse qualquer coisa que parecesse um processo, mesmo esquentado.
Por aí, parece que a estagiária tem mais pontos, não? Não seria sua história mais prazerosa e mais calorosa, pelo menos para Bill Cliton?
Zé Nefasto Perguntero

domingo, 1 de maio de 2011

A sensatez pós Lula na Questão-Irã

A política internacional do governo brasileiro apontou já na saída de Lula para um outro ponto, diferente da polêmica posição reiteradamente defendida durante os oito anos de Lula, como presidente, sobre o Irã. É certo que ainda está cedo para caracterizar um governo de Dilma. E esta dificuldade é sabidamente maior não só pela desconhecida história de Dilma na política brasileira, mas sobretudo por sua dependência irrestrita de Lula e do governo deste para chegar ao poder.
No entanto, algo aparentemente surpreendente surgiu neste ponto da politica internacional brasileira logo no início do mandato da atual presidente. Na verdade, para quem conhece a história da diplomacia brasileira, o Brasil apenas reassumiu o papel tradicional de sua política externa desde Rio Branco e de Águia de Haia, sendo coerente com a posição histórica de sua diplomacia.
A intervenção do Brasil em um assunto extremamente delicado de modo praticamente unilateral é que trouxe o estranhamento sentido interna e externamente. A posição brasileira desprezou então uma tradicional conduta de sua diplomacia: a atuação anti-imperialista de defesa conjunta de interesses comuns em seu continente, ignorando a posição de parceiros próximos e estratégicos. Em um plano maior, supra continental, ignorou também todos seus estratégicos parceiros do BRICS, isolando-se de um modo ridículo e pequeno, em termos de posição e negociação em bloco.
O Irã tem sido um país cuja história de conflitos em sua geopolítica tem produzido grande efervescência no médio oriente e no plano extracontinental, desde a revolução islâmica de 1979 . Mais recentemente, eleição do presidente Ahmadinejad, considerado radical, e, depois, sua reeleição polêmica colocou mais combustível fóssil na situação. Sua posição radical em negar o Estado de Israel, suas declarações provocativas de caráter incendiário, o apoio a grupos islâmicos considerados terroristas por potências ocidentais são alguns elementos dessa posição marcante .
A questão principal para o Brasil é que a posição de seu governo de então provocou um enfrentamento direto e gratuito com várias potências do Conselho de Segurança da ONU. Os EUA foram apenas mais um; aliás, aquele que nunca enfrenta os menores e mais fracos com ironia e graça ou equilíbrio ao menos, mas com força desajeitada, confundindo firmeza com brutalidade.
O tema trouxe holofotes de todo o mundo. Especialistas e generalistas debateram a questão. No Brasil havia campanha para o Planalto, isso ajudou a “politizar” o assunto, isto é, torná-lo indigno de uma boa análise e evidenciou a imaturidade da sociedade brasileira e de sua imprensa em questões geopolíticas e de relações internacionais.
À época da aprovação das sanções contra o Irã, junho de 2010, as revistas brasileiras que deram espaço ao fato o fizeram dentro de um clima eleitoral, posicionando-se favor ou contra, sem análise detida da matéria. A única que o fez de modo mais proveitoso, Carta Capital, produziu uma análise infeliz sob aspecto crítico e analítico. O autor responsável pela opinião veiculada pela revista, um cientista político, empolga-se com o acordo de Lula com o presidente iraniano ao lado da Turquia, classificando-o como “ significativo êxito diplomático”.
Não totalmente satisfeito, o cientista atribui ao acordo o poder de levar o Brasil a condição de “ potência política global”. Louvável esforço analítico, porém desfeito logo em seguida. O acordo brasileiro, poderoso segundo o cientista político da revista, não tinha força alguma no âmbito do direito e da política internacionais e, portanto, vazio no sentido de mudar ou diminuir as sanções vindas logo depois, trazendo apenas problemas para o presidente e o então chanceler Celso Amorim explicarem.
Além disso, a política internacional não dá margem para amadorismos e improvisos; permite aí no máximo o jogo midiático e histrionismo como se há visto encarnado por presidentes de vários países subdesenvolvidos. Antes do Irã, Lula havia passado pela Rússia, cujo presidente minimizou educadamente o acordo. Os russos, com os demais membros permanentes do Conselho de Segurança, não têm interesse que a tecnologia nuclear seja disseminada, mesmo que seja pacificamente, devido a questões econômicas.
De toda forma, o Brasil deve procurar seu lugar, mas numa linha segura e duradoura, de parcerias e desenvolvimento conjunto, sem exibicionismo e enfrentamentos gratuitos.

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