sábado, 11 de julho de 2015

O PAÍS, A SOCIEDADE E AS TRAGÉDIAS DA INCOMPETÊNCIA E DOS CRIMES – Perguntero


A grave situação pela qual passa o país, cuja incompetência político-administrativa leva-o também aos desajustes econômicos, deixa a pergunta inevitável: haverá sobrevivência?
A questão é delicada, primeiro porque é preciso estudar suas causas, depois, suas consequências e, ao final, se a sociedade está disposta à autocrítica e a consequentes mudanças. Estará?
Um dos problemas mais graves, que está na origem de tudo, é de caráter sociocultural; e daí que não apenas se elegeu e reelegeu a classe política que aí está, engolindo as discurseiras utópicas e as megalomanias de seu líder, que, mal chegou ao poder, dizia ter feito mais que Deus; “nunca antes nesse país”. O que de efetivo se fez?
Esse caráter emocional dos brasileiros, do “homem cordial” na definição do autor de Raízes do Brasil, incapaz de se impor medidas de disciplina, medidas de caráter racional, é que abre as nossas portas para aventureiros, como já nos legara Collor, e nos leva a um espirito de tolerância com todo tipo de criminosos, comuns e políticos e a poetizar o “rouba mas faz”. O que essa atitude faz de fato?
Esse caráter de moleza moral, cívica, é, por consequência, autodestrutivo. A todo instante, o potencial positivo da sociedade é minado pelas baixas que sofremos, seja no que nos roubam de nossas energias, do que produzimos, ou nos crimes a que os cidadãos de bem são submetidos impunemente. É possível repor todas essas perdas?
A sociedade aderiu, por ignorância e por bestial credulidade, a políticos que são ideologicamente a favor do crime, em todas as esferas. Protegem bandidos por crença maligna no direito dos que fazem mal à sociedade, que a destroem, daí que, no poder, roubam mais que conseguem, confiantes na “candura e docilidade dos brasileiros”, e confiantes nas leis que eles mesmos fizeram, através de um congresso submisso e prostituído pelas verbas indevidas, atenuaram e anularam as penas a criminosos, além de burocratizar a o judiciário. Como chegamos isso?
A ideologia de tolerância aos crimes comuns e políticos, que sacraliza o direito de proteção aos criminosos e ao abandono absoluto de suas vítimas - geralmente pessoas de bem e produtivas - não é gratuito: enriquece a parte podre da sociedade, aqueles que nada produzem de bom e dissemina as doenças morais, físicas e, por consequência, os males psicológicos. Será possível a sobrevivência?
O problema pior é que não basta sobreviver, a questão é: a que custo? Em quais condições? Nos livraremos algum dia da herança maldita, material e psicológica, que ficará quando passar a turbulência?
Por fim, e o principal, quando a sociedade dará um passo para sair dessa sua bestialidade cultual e moral que cortará de vez o caminho para esses aventureiros e criminosos à destruição dos que realmente constroem o país e sociedade com seu trabalho cotidiano, com seus estudos e seus esforços?
       Perguntero

domingo, 5 de julho de 2015

NOVA REIMPRESSÃO DO LIVRO AS PÍLULAS DO SANTO CRISTO

    Linear B Editora Ltda lançou neste sábado a 1ª reimpressão da 2ª edição do romance As pílulas do santo Cristo, livro de minha autoria. A Linear B também publicou o livro Contos humanos, que estão disponíveis no site: http://www.linearb.com.br/, ou podem ser adquiridos no portal do autor: http://realcomarte.blogspot.com.br/p/as-pilulas-do-santo-cristo-adquiri.html



         


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