sábado, 20 de agosto de 2011

MINISTRO DA EDUCAÇÃO VAI À BRASILÂNDIA. EDUCAÇÃO DEVERIA SER UM IDEAL DO NASCIMENTO À MORTE






A arte e a leitura, na escola e na vida fora dela, ajudam a mudar hábitos prejudicias à educação contínua dos indivíduos e mostra encantos e novos horizontes







Muito boa a ida do ministro à região, uma das mais carentes da Zona Norte. Morei e lecionei na Brasilândia. O ministro tem o apoio de Lula para Prefeitura de São Paulo, embora Marta não abra mão da vaga. Ele não é do ramo, infelizmente. O PT tem quadros melhores para a Pasta da Educação. Tinha começado muito bem, com Cristovam Buarque, mas Lula o demitiu por telefone. Há muitos erros no ministério, e como a presidente Dilma vem surpreendendo positivamente, espero que ela os enfrente a efeito. Mas a luta é travada, devido à base fisiológica que tem. Uma das pessoas que tem lutado muito pela educação na região, com cursinho que complementa formação escolar pública deficitária, agregando voluntariado de peso, como gente da USP, da Unesp, e Federais, é o sociólogo Daniel Mariano, de cujo projeto tive a honra de participar. Infelizmente a educação não é um ideal em nossa sociedade, menos ainda nos meandros políticos. O próprio presidente Lula nunca foi um apologista da educação em nenhum nível. E educação não começa e termina nos bancos escolares. O indivíduo humano deve buscar a educação do nascimento à morte, se reeducar continuamente e ter ideal de melhoras como pessoa humana. De auto-compreensão, de conhecimento de seu próprio corpo, de sua mente, buscar entender de gente. Hoje, infelizmente, a compreensão do ser, a busca de avanços como pessoa, como ser humano é um anseio desusado e fora de cogitação. Quero aproveitar para dedicar aos meus companheiros e ex-alunos da Brasilândia o prêmio lierário, Valeu Professor 2011, que recebi da Prfeitura de São Paulo nesta semana. Ele reflete bastante essa luta.

Elói Alves do Nascimento

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

ELOI ALVES É UM DOS VENCEDORES DO CONCURSO LITERÁRIO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO, QUE LANÇARÁ LIVRO


OLHARES E PASSADAS PELA CIDADE - este é o título da crônica de Elói Alves, vencedora do Concurso Literáro da Prefeitura de São Paulo. Texto está carregado de subjetividade e leveza, com olhares que atravessam a cidade.



Veja informe da Prfeitura de São Paulo:

Nesta quarta-feira, 17 de agosto, professores autores da Rede Municipal de Ensino estão em festa. Eles são 27 os vencedores do Concurso Literário Valeu, Professor 2011, promovido pela Secretaria Municipal de Educação com o intuito de incentivar, revelar e divulgar os talentos literários dos profissionais da Educação paulistana. A segunda edição do projeto escolheu 27 crônicas que vão compor o livro Sob o Céu da Cidade, com textos inéditos e desenho de capa produzidos pelos vencedores.
O concurso deu início às atividades da terceira edição do Valeu, Professor, uma homenagem da cidade de São Paulo aos professores da capital paulista. O evento, que já faz parte do calendário de eventos da cidade, será realizado entre 7 e 9 de outubro, com uma série de atividades culturais, lúdicas, gastronômicas, esportivas e de lazer, entre elas um evento especial de lançamento do livro com obras dos professores.
Este ano, a comissão julgadora – composta por representantes da Secreta­ria e profissionais do segmento editorial – recebeu 95 textos literários e 14 ilustrações. A comissão elegeu 27 textos e 4 ilustrações semifinalistas que, no mês de agosto, foram avaliadas por meio de votação no Portal SME e na Biblioteca Pedagógica Professora Alaíde Bueno Rodrigues. E, por decisão do público, a obra escolhida para ilustrar a capa do livro é Sampa, de norte a sul, de autoria do professor Sandro Braga, que recebeu 210.756 dos 337.523 votos registrados em 11 dias.
Confira também os nomes dos 26 vencedores que assinam as 27 crônicas que farão parte do livro Sob o Céu da Cidade (no portal da SME):http://www.portalsme.prefeitura.sp.gov.br


terça-feira, 16 de agosto de 2011

ASSASSINATO DE JUIZA PATRÍCIA ACIOLE NO RIO MOSTRA FRAGILIDADE DO ESTADO


Juíza Patrícia Aciole condenou membros de grupos de extermínio e milicianos no Rio e estava em uma lista de pessoas que seriam assassinadas. Tribunal de Juastiça rejeitou escolta para protegê-la

A morte da juiza Patrícia Aciole, assassinada em Niterói com vinte e um tiros na porta de sua casa mostra a fragilidade do Estado, em vários de seus níveis e em várias de suas instituições. A juíza que havia condenado mais de sessenta policiais da chamada “banda podre da polícia”, integrantes de grupos de extermínio e milícias que ocupam a cidade do Rio de Janeiro, estava há alguns anos condenada à morte por grupos de criminosos que atuam no Estado. Apesar disso, a escolta pessoal a que tinha direito a juiza havia sido retirada pelo Tribunal de Justiça do Rio, que jugou desnecessária a proteção à juiza. Infelizmente este assassinato não passará de mais um. No Rio de Janeiro, várias autoridades como diretores de presídios já foram executadas pelo crime organizado. As milícias ocupam até o parlamento elegendo vereadores e deputados no Estado. Nas campanhas políticas, o governador aparece ao lado de milícianos como Jerominho (Há várias reportagens no www.youtube.com onde se pode ver isso). Cabral que se mostrou duro contra as greves de professores e dos bombeiros não tem a mesma dureza no combate aos milicianos e à banda podre da polícia no Estado. Tanto no Rio como também em São Paulo, têm havido recorrentes arrastões realizados por grupos de bandidos. Recentemente, no plano federal, entrou em vigor a nova lei que libera bandidos da prisão mesmo em flagrante, bastando que paguem a fiança. Só ficam preso agora os criminosos considerados de maior perigo. Crimes de roubos, entre outros, não serão passivos de prisão automática. Também a prisão preventiva esta mais relaxada e os juizes não podem decretá-la sem observar a nova lei. A situação para a população é mais grave ainda na medida que o Estado não garante a segurança das autoridades promotoras das sentenças da própria justiça. Além do mais, assassinatos de juizes é obviamente uma ação de intimidação ao exercício da atividade da Justiça. O poder judiciário, no sistema democrático, é uma instituição que deve ser amplamente protegida pelo Estado para garantia de ação livre da consciência dos magistrados, para que julguem sem quaisquer intimidação. Sobre a questão das fianças, a lei que permite que bandidos fiquem à solta ao pagá-la, pune a sociedade duas vezes. Primeiramente o cidadão é roubado, depois o bandido paga a fiança com o dinheiro roubado do cidadão. Ou será que é limpo o dinheiro com o qual os criminosos pagam suas fianças e remuneram os advogados criminalistas que os defendem? Será que se pensou no cidadão na hora de se legislar e sancionar esta lei? Aliás, os danos não são apenas financeiros. Quando um bandidoo rouba uma pessoa, mesmo nos casos em que não a mata, ficam os problemas psicológicos. E aí não há quem fique plenamente saudável por muito tempo. Infelizmente, o país passa por uma situação gravíssima em vários níveis. As instuições políticas, a administração pública, a justça mostram problemas e fragilidades claras e os aconteecimentos mais brutais, como a execução da juiza Patrícia Aciole, apenas deixa isso mais claro, para quem não os quer esconder.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ENTIDADES BUSCAM ASSINATURAS PARA REFORMA POLÍTICA NO BRASIL - PROPOSTA LUTA CONTRA CAOS DAS INTITUIÇÕES CORROÍDAS


Reforma política é um caminho com ação popular e legal para livrar o país do caos das intituições corroídas pela corrupção, pelo sitema polítco-partidário viciado, Da fragilidade jurídica, a inseguraça pública, disparada nos índices de violência pública, assassinatos de autoridades da justiça e falta de estrutura para crescimento sustentável e permanente.

Reunião de assinaturas para o preparo de uma Proposta de Lei de Iniciativa Popular começa a ser realizada, para fazer a reforma política no Brasil. Cerca de 60 entidades estão emgajadas no trabalho e querem aproveitar a Marcha das Margaridas que espera reunir em Brasília, na próxima quarta-feira, 17, por volta de 70 mil mulheres.
São necessárias mais de 1 milhão de assinaturas para ser apresentada à Câmara dos Deputados e tramitar como projeto de lei no Congresso Federal. A Constituição do país exige que a iniciativa popular seja subscrita por, pelo menos, 1% do total de eleitores no país e que essas assinaturas sejam distribuídas pelo menos por cinco Estados. Ainda, a proposta deve contar com o apoio de 0,3% dos eleitores de cada um desses Estados.
Integradas no Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, as entidades trazem a proposta com conceitos que vão desde a simplificação do trâmite das iniciativas populares, até o polêmico financiamento público exclusivo de campanha, uma forma considerada fundamental pelas entidades para combater a corrupção, os chamados “caixa 2″ e os abusos de poder econômico durante as eleições. A criação do veto popular é outra novidade, usado para quando a população discordar de uma lei aprovada pelo Parlamento. Nesse caso, o veto popular terá que seguir o mesmo rito da coleta de assinaturas da iniciativa popular, previsto atualmente pela Constituição Federal, e depois a proposta terá que ser submetida a um referendo.
Mudanças nos partidos políticos e o fim das votações secretas no Poder Legislativo são outros aspectos abordados na plataforma. Outro ponto que deve ser examinado para evitar o troca-troca de legenda por parte dos políticos é o que trata da fidelidade partidária. A plataforma propõe que “os cargos eletivos não sejam propriedade particular de cada eleito”. A troca de partido, sem motivação programática, de acordo com a proposta, deve repercutir com a “perda automática do mandato”.
O aumento de prazo de filiação partidária também deve mudar. Atualmente sendo de um ano, deve aumentar para quatro anos, no caso de político que tenha perdido o mandato por infidelidade partidária.
Com informações de Agência Brasil

realcomarte
Elói Alves

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