domingo, 19 de abril de 2015

DEFESA DO GOVERNO PASSA RECIBO DE IRREGULARIDADES FISCAIS


          Após o TCU - Tribunal de Contas da União –  decidir, por unanimidade, convocar autoridades da cúpula econômica do Governo Federal para explicar as chamadas “pedaladas fiscais” do Governo de Dilma, no período de 2011 a 2013 - atividades fiscais que consistiram em não contabilizar cerca de 40 milhões em operações feitas com bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e BNDES, que pagaram com seus próprios recursos despesas de programas do Governo Federal, o que é considerado irregular pela Lei de Responsabilidade Fiscal de 2001 - o Governo reuniu ministros e o Advogado Geral da União (AGU) para rebater o caso, mas o que conseguiram foi passar um “recibo das Irregularidades".

O Advogado-Geral da AGU, Luis Inácio Adams, ao tentar explicar as manobras do time do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega que faziam parte da estratégia do governo de segurar pagamentos devidos a bancos públicos com o intuito de registrar gastos menores, alegou que essas operações são “normais” e que ocorrem desde o período de FHC. A explicação na verdade é uma declaração de que as irregularidades realmente aconteceram e de que ele, como advogado do Governo, sequer conseguiu formular qualquer tese de defesa, parecendo até incapaz de formular uma argumentação jurídica para uma irregularidade da área econômica.

Além da AGU outros ministros fizeram parte da entrevista coletiva para dar explicação. Cardoso, ministro da Justiça, reforçou alegação dando a ela um tom político. Segundo os ministros, se não houvesse uma crise econômica e política nada seria contestado pelo TCU. Todas essas declarações dão mostras de que o Governo não consegue sequer defender-se bem de seus erros e que esses agentes políticos perderam o senso do razoável ao tentar “normalizar” irregularidades. Além disso, o governo petista retoma sua velha e enferrujada arma de Lula para todos seus problemas: A culpa é da “herança maldita” de Fernando Henrique Cardoso.
Elói Alves

(Respostei este texto devido a erro de digitação, grato)

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