No mesmo dia em que Vaccari era
interrogado como investigado na CPI, Dilma, em discurso no Rio de Janeiro,
dizia que a “Petrobras está totalmente livre" dos que atuaram de má fé. Um dia depois, a PF, a mando da Justiça Federal, e
não do Governo, deu início a 11ª fase da Operação Lava Jato, denominando-a de “A
origem”, pela qual, de início prendeu três ex-deputados, inclusive o ex-presidente da Câmara, André Vargas, eleito deputado federal pelo PT.
Discurso
idêntico fez o PT, partido no governo federal há 13 anos, número simbólico
neste ano de maior descrença popular enfrentada pelo partido, em cujas origens se dizia o maior
defensor da ética, da moralidade pública, da transparência nas ações do governo, fala que repetiam a todo instante, mas que no poder fez tudo igual ou pior ao
que criticavam, inclusive com transferências ocultas de dinheiro público para
países com cuja ideologia e práticas se identificam,
sem consultar a sociedade, sem aprovação do congresso e de outras Instituições públicas, sem passar sequer por quaisquer órgãos de controle financeiro. Em resumo: um crime financeiro oficializado.
Este aspecto mentiroso e arrogante,
presente nas falas desse partido e da chefe legal do governo, mostra que esses políticos estão
absolutamente na contra-mão da legalidade institucional e, muito pior, veem as
pessoas como ingênuas, como se os cidadãos, contribuintes não soubessem que bandidos não punem a si
mesmos. Essa postura mostra o que chamei de “nonsense” do PT e Dilma em texto anterior, pois
perderam totalmente a noção da realidade sócio-política, e não veem que suas
mentiras absurdas não estão colando e é exatamente esse componente que inflama ainda mais os protestos contra a corrupção e incompetência do governo.
Elói Alves
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