quarta-feira, 29 de abril de 2015

DILMA E O SILÊNCIO, O PT E O FIM DA FALÁCIA

    Sob orientação de líderes do PT, como Lula e do marqueteiro de sua campanha, João Santana, Dilma resolveu não fazer o discurso costumeiro de 1º de maio, quando se comemora o dia do trabalhador. A atitude tomada tem por base a alta probabilidade de um novo "panelaço", como houve no início de março, quando o discurso de Dilma, além de provocar imediato e sonoro protesto, ajudou a levar milhões de pessoas às ruas do país para protestar contra a ineficiência de seu governo, contra a corrupção na Petrobras e até mesmo pedir seu afastamento.
      Dilma já havia silenciado nos primeiros dois meses do ano. Mas, quando as pesquisas mostraram a alta rejeição a seu governo e que mais de 63% dos eleitores a consideravam inconfiável, o próprio Lula a orientou a falar mais e a aparecer mais em público: deu tudo errado. O próprio Lula já não aparece em público há muito tempo, não faz declaração à imprensa, e quando fala é apenas a petistas, em lugares fechados.
      Lula e Dilma já haviam silenciado por um tempo por ocasião dos protestos de meados de 2013. Na ocasião, todo o governo calou-se por vários dias, não se ouvia uma palavra qualquer em nome do governo. Depois de um tempo, Dilma foi obrigada a dar declaração onde prometeu agir para atender a população, mas Lula permaneceu calado e sumido do público.
     Essa orientação para que não apenas se calem, mas também para que fujam de pronunciamentos tradicionais que os políticos do governo sempre adotaram entusiasticamente, vindo como orientação de autoridades da propaganda do governo é muito sonoro: é uma imensa mensagem de que a falácia, que é o discurso político enganador, está gravemente enferma. Exceto para os militantes e adoradores de políticos, essas mentiras desses discursos são tediosas e até adoecedoras, e é um grande favor que fazem se calando. 
    O mais importante agora é saber: a falácia desse governo e de seu partido morrerá de vez? Seria bom, tão bom para o país que ainda é muito duvidoso.
Elói Alves

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