sexta-feira, 26 de abril de 2013

A PENA DE MORTE QUE VIGORA NO BRASIL

      A pena de morte já foi instituída no Brasil, embora muita gente cega ou hipócrita grite atrasadamente contra sua instituição, atribuindo-lhe um caráter desumano e anticristão ou caracterizando-a como um tipo penal que está na contra-mão do progresso da civilização ocidental.
          A pena de morte que vigora fortemente em âmbito nacional são principalmente de dois tipos:
         Aquela que os bandidos de alto grau de periculosidade aplicam impiedosamente às suas vítimas, comumente cidadãos trabalhadores desprotegidos pelo Estado e sem segurança particular. Suas vítimas são assassinadas cruel e friamente, quando não são antes torturadas ou estrupadas, além de todo tipo de violência, como tortura psicológica e terrível coação para entregar-lhes tudo o que querem. Nesse tipo de pena de morte, além das execuções aplicadas por bandidos de grupos pequenos como quadrilhas e outros, há as organizações criminosas que julgam em seus tribunais a quem lhes caiam em desagrado e o condenam à execução sumária, totalmente inapelável.
          O outro tipo de pena de morte é a que o Estado aplica aos trabalhadores e demais pessoas de bem, fazendo-as morrer, mas aos poucos, como uma vida indigna, de trabalho sufocante que lhe vai levando à morte certa e cruel, mas lentamente para que antes lhe sugam as energias produtivas.
         Mas nem todos no Brasil estão sujeitos a esses tipos de pena acima. Livres delas estão os bandidos - exceto quando eles se executam a si mesmos - ou os corruptos, porque deveriam ser condenados pela justiça como orgão do Estado – já que o cidadão de bem não pode fazer justiça com as próprias mãos, pois isso é muito primitivo e desusado na modernidade ocidental. No entanto, o Estado também não pode fazê-lo, uma vez que a pena de morte para criminosos não é aceita em nosso País. Ao contrário, está-se a criar gradativas faciliatações e reduções penais.
         Na verdade, a pena de morte jamais será instituída pelo Estado brasileiro porque as leis do país devem ser aprovadas por políticos que são em muitos casos criminosos comuns que se ocultam da justiça na sombra da imunidade parlamentar confundida com impunidade do parlamentar. Neste ponto, é citável a máxima latina de que "lupus no mordet lupum", lobo não morde, que é o espírito de corpo, onde corrupto não fará lei contra corrupto.
        Outro aspecto é que muitos teóricos juristas e operadores do Direito são advogados criminalistas e vivem de defender bandidos e todo tipo de criminosos. No Governo Lula, por exemplo, o próprio ministro da justiça era um criminalista renomado e tido como grande jurista, isto é, muito bom no que faz, que é defender criminosos. No Brasil, portanto, quem estará sempre condenado à morte, cruel, instantânea ou lenta, são as pessoas de bem, que trabalham para sustentar os políticos e a Estrutura do Estado falido e manter os bandidos gordos, que quando são presos logo saem para mais maldades praticar.
      No Brasil falta, na verdade, entendimento para distinguir e separar humanos de monstros.
Elói Alves



 
Leia o prefácio do romance "As pílulas do Santo Cristo" de Elói Alves

 
 

4 comentários:

  1. Estava eu na tarde de ontem, juntamente com meu filho, em Consultório Dentário. Não fazia a menor ideia de quão arriscada era a ação! Não tinha a noção que à luz do dia, uma visita ao Dentista significasse risco eminente de morte!
    Onde mais corremos riscos? No ambiente doméstico, na sala de aula, no ponto de ônibus, na esquina, no farol, padaria, mercado, parque, cinema...Igreja,balada... em qualquer parte... NA ESTRADA! A Insegurança é pública e é também notória, a impunidade estimula e o MAL avança...

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    1. Verdade, Ira; seguro é para os corruptos e bandidos; abraços gratos, amiga!

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  2. como é difícil posicionarmos diante desta situação;o que não se pode negar é que já temos mesmo instituída a pena de morte aqui no Brasil,porém não aquela defendida por alguns que afirmam que para castigo para crimes contra a vida ,somente pagando com a própria vida e a outra repudiada por outros que defendem a ideia que todos tem direito à vida,e cabe a justiça divina decidir quem deve então ser chamado à eternidade,mas o que fazer diante da situação que estamos vivendo em que inocentes,trabalhadores,é que se encontram na mira daqueles que deveriam está pagando pelos seus delitos,não com a mesma pena,mas com Leis mais severas eque de fato fossem cumpridas.Diante das terríveis notícias meu amigo,Elói,nossos sentimentos,ideais de boa conduta,crenças passam por fortes e angustiantes dúvidas,mas sou ainda daquelas que acredita na vida e que tem esperanças que( há uma saída?)

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    1. Grato, Marilene, por suas reflexões sobre este infeliz país que não muda, a não ser na propaganda política...abraços, amiga!

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