O major Eduardo Bordeaux Mattos, brasileiro que chefiou uma das equipes de monitoramento do conflito sírio, voltou ao Brasil depois que a ONU encerrou oficialmente sua missão na Síria por falta de apoio entre as partes que disputam o comando do país. O major diz que viu corpos decapitados e que os carros da ONU foram alvos de tiros por tropas do governo e da oposição, e que explodiram seu veículo brindado com uma granada durante uma manifestação. Os agentes da ONU conseguiram sair do carro a tempo.
Em suas conversas com a população síria, observou que há clara percepção das pessoas de influências externas e que marroquinos, integrantes de sua equipe, não puderam sair às ruas quando o embaixador sírio foi expulso daquele país.
Apesar da missão da ONU ter a função específica de monitorar o grau de violência entre as partes, o major lembra outros fatos como a presença de soldados estrangeiros (e também terroristas que usam métodos nunca usados na Síria) combatendo a favor dos “rebeldes” e diz “não saber como são contratados”. A entrevista do oficial pode ser lida no G1: http://g1.globo.com/revolta-arabe/noticia/2012/08/fomos-cercados-e-recebidos-tiros-diz-militar-brasileiro-que-atuou-na-siria.html
Uma outra fonte importante que tem mostrado imagens diárias do conflito é o canal internacional RT, www.actualidad.rt.com, que transmite em espanhol e inglês. O números de mortos no conflito, que não pode ser verificado com segurança, passa de milhares. A oposição fala em vinte e quatro mil. Mas o número aumentará muito mais, dependendo de como atuarão os dois lados dessa guerra, onde a população, que segundo o major “não apóia nenhum dos lados”, sofrerá com perdas de vidas inocentes e depois (quem sobrar) pagará com trabalhos árduos para reconstruir o país, sob as rígidas sanções políticas e econômicas dos organismos internacionais.
O conflito foi analisado algumas vezes pelo Conselho de Segurança da ONU (órgão que decide as intervenções armadas por outros países em conflitos internos), mas Rússia e China, dois dos cinco membros permanentes com poder de veto, têm sistematicamente impedido as Resoluções de intervenção, propostas principalmente pelos Estados Unidos e seguidas por Inglaterra e França, tradicionais aliados nas votações desse órgão.
Elói Alves
Leia o primeiro
capítulo de As pílulas
do Santo Cristo romance de minha
autoria
http://realcomarte.blogspot.com.br/2012/10/as-pilulas-do-santo-cristo-1-capitulo.html
Abaixo, pode-se ler também o prefácio feito pelo
escritor e mestre em Literautra Comparada pela FFLCH-USP Edu Moreira: http://realcomarte.blogspot.com.br/2012/11/prefacio-de-as-pilulas-do-santo-cristo.html
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