quinta-feira, 28 de julho de 2011
ZÉ ELIAS, O ZÉ DA FIEL, EX JOGADOR DO CORINTHIANS ESTÁ PRESO EM SÃO PAULO
Zé Elias, ex-jogador de futebol está preso em São Paulo. O Zé da fiel como era chamado jogou pelo Corinthias e pela seleção brasileira, passando também pela Europa. Com dois filhos do primeiro casamento, Zé Elias deixou de pagar a pensão por estar desempregado depois que deixou o futebol. Atleta de extremo empenho profissional e brilhante caráter que demonstrava, ele se apresentou à polícia depois que sua prisão foi decretretada e espera obter a redução do valor da pensão. A dívida chega a um milhão de reais hoje para sua ex-mulher. Não entendo, mas a pensão é para sustentar as crianças? Esses UM MILHÃO? UM MILHÃO???? UM MILHAO. UM MILHÃO? UM MILHÃO? UM MILHÃO? UM MILHÃO e tantos bbbbbandidos e assssassssinos soltos!!!!!!! BEM AVENTURADOS OS EUNUCOS, DISSE JESUS!!!
terça-feira, 26 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
A ARTE NO ESPORTE E O FUTEBOL DE NEYMAR
(Meninos jogam futebol em tarde de domingo no Parque da Independência em São Paulo)
Nada de Copa América e de seleção, quero falar do futebol de Neymar no Santos. Aliás, não vejo a seleção há tempos. Na abertura da copa da África do Sul, por exemplo, viajei ao interior de São Paulo, para ver os campos, os animais, os antigos campos de plantação das lavouras de cafeicultura e jogar bola com a criançada. Meu princípio é o seguinte: a burocracia futebolística, dentro e fora de campo, não terá minha atenção, nem meu tempo.
Mas a atuação de Neymar no Santos está acima disto. Na Libertadores, onde foi sobrecarregado, devido a ausência de Paulo Henrique Ganso, resolveu jogos sozinho, praticamente. E meu destaque é que o fez com arte. Nem todo mundo consegue ser eficiente nos momentos decisivos da vida. Tanto no jogo como na vida diária a maioria das pessoas se encolhe no momento de decisão. Interessante que até Vanderlei Luxemburgo, de larga experiência, vacilou na hora de colocar Neymar para jogar. Também, a maioria dos comentaristas e repórteres esportivos dão os créditos a Murici Ramalho. Na verdade, este pegou o time pronto, não teve atitudes decisivas, mexeu em pouca coisa, como no setor defensivo, em que é mestre.
O grande técnico dos meninos da Vila, na era Neymar, foi Dorival Júnior, que foi capaz como poucos de fazer vencer e bem meninos como Ganso, Neymar e os outros. Ironicamente, deixou o time por uma atitude infantil de Neymar, que tem a inexperiência comum aos meninos e a muitos adultos de hoje. A grandeza de Dorival, como profissional, ao sair do Santos, foi a de salvar o Atlético Mineiro que ia escorregando irremediavelmente para segunda divisão pelos dedos das mãos ensaboadas de Luxemburgo, que deixou de ser um técnico brilhante.
Neymar foi o grande ator nas últimas conquistas do Santos, ao lado de Ganso. Mesmo Robinho que jogou ao seu lado, antes da copa, foi então apenas um coadjuvante. As estrelas de maior brilho naquele time eram Neymar e Ganso, com outro menino, o atacante André, que se encaixou ali perfeitamente, concluindo os passes dos outros dois com fina técnica e extrema leveza. Mas André preferiu ocultar-se, na rentabilidade financeira de um país sem tradição neste esporte, perdendo a visibilidade no início de carreira.
Bem, tomara que fiquem ainda por aqui, para que haja ainda alguma arte, que ocupe um pouco o espaço da burocracia e dos vícios, e também da corrupção, praticamente endêmica. Porque do jeito que vai, até do meu Palmeiras ando esquecendo.
sábado, 23 de julho de 2011
MÉXICO E ESTADOS UNIDOS: CONSUMO DE DROGAS E TRÁFICO DE ARMAS - Entrevista com a chanceler mexicana
(Em primeiro plano, a chanceler mexicana fala a RT, ao fundo, é recebida pelo anfitrião, chanceler Sergey Lavrov)
A ministra das Relações Exteriores do México, Patrícia Espinosa, em entrevista ao canal russo RT (Russia Today em inglês) em espanhol, rt.actualidad.com, em sua passagem pela Rússia, fala sobre agrave situação pela qual passa seu país: as guerrilhas entre quarteis de drogas que têm levado a muitas mortes. Segundo Espinosa, um parte considerável do problema são os Estados Unidos, o maior consumidor de drogas no mundo, seguidos pela Europa. Além disso, os EUA são o maior fornecedor de armas que entram no México. Os quarteis têm, devido a essas armas, poder de enfrentamento contra o Estado e têm levado a mortes militares e civis em quantidade assustadora. Como se percebe, os países mais ricos e mais desenvolvidos são parte importante na criação dos problemas relacionados às drogas nos países mais pobres, mas geralmente isso não é levado em conta para um combate eficiente e efetivo do problema. Aliás, a chanceler mexicana reconhece na entrevista que os problemas, inclusive o consumo de drogas nos Estados Unidos, têm aumentado. A fala da ministra, que inclui aspectos bilaterais México/Rússia pode ser vista na íntegra em espanhol, procurando pelo programa “ a solas” da emissora.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
TIO GERBÚLIO E O ROUBO DO ERUDITO
Padre Gelfrido ia dar palestra na Universidade Católica e levou tio Gerbúlio como motorista. Chegando lá, nosso tio se convenceu de que já bastava ter ouvido o padre na viagem e preferiu o passeio dos corredores. Depois de meia hora por ali, já estava íntimo dos funcionários. Conversava com a bibliotecária, que fumava no jardim, quando surgiu um senhor de repente. Era um professor, erudito, gramático e filólogo das antigas. Parou no corredor principal da faculdade e escorou-se numa pilastra de feitio barroco, da época colonial. Vinha esbaforido, com a língua de fora. Enxugava o suor no lenço quando uma funcionária do departamento de letras modernas lhe interrompeu.
-Tudo bem, professor, posso ajudá-lo de algum modo?
-Agora não, minha filha. Mas um pouco mais cedo seria preciso. Acreditas que dois ladrões , com tamanha agressão, roubaram-me a pouco, no portão da universidade?
-Nossa, professor! Mas ninguém viu, o senhor não pediu ajuda?
-Gritei, gritei muito: “Meliantes! Larápios! Ratoneiros! Gatunos! Prendam-nos! Peguem-nos!” Mas ninguém me ajudou.
Jão Gerbulius Sobrinho
-Tudo bem, professor, posso ajudá-lo de algum modo?
-Agora não, minha filha. Mas um pouco mais cedo seria preciso. Acreditas que dois ladrões , com tamanha agressão, roubaram-me a pouco, no portão da universidade?
-Nossa, professor! Mas ninguém viu, o senhor não pediu ajuda?
-Gritei, gritei muito: “Meliantes! Larápios! Ratoneiros! Gatunos! Prendam-nos! Peguem-nos!” Mas ninguém me ajudou.
Jão Gerbulius Sobrinho
quarta-feira, 13 de julho de 2011
TIO GERBÚLIO, O PRIMO LEZÉ E O PADRE GELFRIDO
Tio Gerbúlio tinha memória alada. Quando estava só a um canto, dava asas à lembrança de algum ocorrido antigo; geralmente notório ou ao menos jocoso. Nesses momentos, parecia não estar ali, mas logo soltava um gargalhada, que era uma confissão da lembrança.
Certa tarde, depois das gargalhadas solitárias, lembrou a seguinte história:
Era São João e padre Gelfrido andava a coçar a cabeça com o atraso da reforma na igreja.
-Desse jeito não sai quermesse, Gerbúlio, disse o padre à porta do bar.
Depois, distribuiu os doces e as bênçãos aos pequenos que brincavam na rua e tornou à conversa.
-Amanhã às seis. Leve os homens. Não perderão com Deus e ganharão comigo.
No outro dia cedo, Gerbúlio passou chamando os amigos que tinham prometido ajuda. Eram seis. Três vizinhos do bar, homens já experimentados em serviço pesado e dois sobrinhos de corpo franzino. Mas um dos sobrinhos, o Lezé, quando dizia que já ia, podia-se esperar por ele mais algumas horas. Mas nesse dia ninguém o esperou.
Padre Gelfrido estava contente com a disposição e ia abençoando os homens de boa vontade. Mandou que viessem logo o café e o lanche, porque eram todos filhos de Deus. Mas, sem que o padre soubesse, eles iam tomando a cachaça do tio Gerbúlio, que sabia melhor que o eclesiástico como despertar a força naqueles homens.
Às dez horas, quando os trabalhos já iam longe, apareceu enfim o sobrinho retardatário.
-Chega a propósito para a feijoada, Lezé, disse o tio passando-lhe uma lata cheia de concreto.
Depois, virando-se para padre Gelfrido, emendou:
-Esse, meu sobrinho, padre, descansa seis dias e trabalha no sétimo. É um pagão.
Padre Gelfrido riu-se da analogia da criação do mundo e foi ver quem o chamava de dentro da igreja. Quando o sino deu meio dia, o padre veio convocar para o almoço das santas mulheres de nossa capela. Tinham feito de tudo pela santa causa e pela disposição dos bons homens. O padre ordenou que se servissem à vontade. Tio Gerbúlio, chamado primeiro, usou de cautela. Depois vieram os outros. Lezé rejeitou o prato de louça, de fundo raso, e foi servir-se numa tijela de alumínio; depois foi comer na tranquilidade da sombra de uma coluna antiga. Mas reapareceu logo com a tigela vazia, dizendo:
-Experimentei um pouco, padre Gelfrido, está uma bênção!
-Está um regalo, realmente, respondeu o padre. Prove de tudo. O quanto puder, meu filho!
Jão Gerbulius Sobrinho
Outras histórias do Tio Gerbúlio
http://realcomarte.blogspot.com.br/2011/11/tio-gerbulio-e-o-doutor-armando.html
terça-feira, 12 de julho de 2011
GOVERNO CULPA IGNORÂNCIA DO MERCADO POR FRACASSO DO TREM BALA
No episódio da licitação do trem bala, onde ninguém apareceu para apresentar proposta, agentes do governo disseram pela imprensa que “o mercado não entendeu a proposta do governo”. A verdade é que este projeto nunca foi levado a sério por ninguém, nem o governo sabe bem como será isso. O projeto está entre aquelas maravilhas do PAC, filho de Dilma, segundo Lula, no projeto de sua sucessão. E olha lá, quando nem as empreiteiras, que são doadoras para campanhas políticas querem se envolver, eu também não sei! Interessante esta questão da ignorância dos outros, não? Quando o governo Lula perdeu para a população no referendo do desarmamento, com quase 80% no sul e 68% no centro-este, os governistas, que tinham investido pesado em propaganda, disseram também que a população não tinha entendido o projeto. Ora, entendidos são eles, não? Pois bem. Mas e nos casos de corrupção, onde eles não sabem nada? Agora mesmo, na pasta do transportes, o ministro nem ninguém sabia de nada. Todo mundo caiu. Primeiro os assessores do ministro, que são do PR como seu chefe, depois o próprio ministro; mas, ainda demitidos, não sabem de nada. Bom, tudo bem! Tiririca também não sabia de nada a respeito do cargo para o qual se candidatava e foi eleito, muito bem votado, no mesmo PR. No novo caso de denúncias da Petrobras, ninguém também sabe de nada. Quando se perguntava a Lula sobres os vários tipos de corrupção no governo do PT, ele dizia que não sabia de nada. Que não tinha lido os jornais, que tinha sido traído. Agora, se foi traído, quem o traiu? Será que nem mesmo os traidores do eleitor sabem quem são eles mesmos? Opa! Será que teremos que pagar agora para contratar Os Caça-Fantasmas? Deixa lá, que é capaz de alguém gostar da ideia.
Zé Nefasto Perguntero
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O SANTINHO DO CAPETA CANDIDATO
Uma coisa que nunca entendi, em política, é o porquê daquelas propagandas pequenas de candidato, que vêm com a foto, ter o nome de santinho. Uma vez fiquei olhando bem para uma e perguntado: Santinho? Santinho? Será mesmo? E se o diabo for candidato? Espera aí, é apenas uma suposição. Suposição atrasada, caso já tenha sido, e alguém conhecido seu já tenha votado nele. Aí o diabo candidato terá também o seu santinho? Sim, claro! Já pensou, você na rua, caminhando tranquilo, de mente pura, despreocupado, e de repente a sua frente está o assessor do diabo, pedindo votos.
___Pega aí, você! Um santinho, é do capeta! Boa gente, viu! Da a ele o seu voto de confiança!
De confiança? O que você faria se te dessem, na rua, o santinho do capeta, candidato? Ou será que o capeta já estaria eleito?
Zé Nefasto Perguntero
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