Mas faça-o lentamente
Como uma visita matutina a ti
mesmo
Tocando, ao fim, a essência de tua alma
Tocando, ao fim, a essência de tua alma
Não desconecte-te
Enquanto vitaliza-te contempla à
tua volta
Decifra o canto dos pássaros que
despertaram antes de ti
Se houver montanhas, suba-as
mentalmente
Caminhe lentamente sobre o infinito
Se não estiverem ao alcance de
teus olhos
Feche-os e deixe que a Leveza os
conduza
Ao modo dos passos verdejantes do
poeta
Caminhe agora como se flutuasses
Sobre as pedras de que há
pouco não te desviaste
Pare à Fonte
Sinta-te, sem pressa
Na quietude leve do que é
essencial
Sem o mais que, irrequieto,
vagueia lá fora
E volta a ti numa visita
constante
De quem se ama e retorna com
flores
Elói Alves
Leve e profundo,parecendo está num divã,olhos fechados, o texto sussurrando aos ouvidos e fazendo levar à àqueles lugares e ações,no fim,aquele sorriso satisfeito,saciada. Maravilhosíssimo,Elói!
ResponderExcluirMuito grato, Marilene, por sua gentil leitura e por compartilhar sua análise, com seu olhar penetrante; beijos gratos, preciosa amiga; uma honra tê-la aqui.
ExcluirUma proposta de alto conhecimento e de relaxamento,prontidão para criatividade.É visual. Alimenta a imaginação.
ResponderExcluirMuito grato, preciosa amiga por sua gentil leitura e por seu comentário; abraços literários
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