domingo, 29 de junho de 2014

SONHOS


Houve sonhos

Sonhara que tudo era azul

Mas nada além disso

Em seu mundo os sonhos se dissipavam

Na outra noite era outro sonho

Que também se perdia antes do dia

O sol deve espalhar os sonhos noturnos


Devia haver algo mais

Além dos sonhos azuis

Algo da esfera dos signos, corpóreo


As lembranças não alcançam o horizonte

Perdem-se no vazio da noite que passa

As imagens transfiguraram-se

Embranquecem como a própria noite no espaço


A magia sublime se faz, invisível

O nada se põe para sempre

Fragmentos do ser se diluem e revoam na névoa

A claridade sublime desperta o pó
Elói Alves

 
Sob um céu cinzento, novo livro do autor será lançado neste ano

Primeiro capítulo do romance As pílulas do santo Cristo: 

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