domingo, 18 de agosto de 2013

O AÇO ESCURO

A manhã fez-se escura
A noite misturando-se ao dia
Tudo opaco e tristonho
Uma larga indisposição encobre as atitudes
O tempo não anima à esperança
O vício espalha-se encolhendo os fortes
O aço escuro o recobre
A conformidade dissolve-se nos seres
O grito aborta-se friamente ante o peito   
Elói Alves

2 comentários:

  1. Nada latente...apenas friamente segue sem rumo, rumo ao abismo. Aço escuro... cinzas! Amanhã renascerá d-novo dia!

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    1. Muito grato, Ira, por sua leitura e por seu comentário, querida amiga!

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