quinta-feira, 13 de junho de 2013

ADVOGADO ATROPELA BANDIDO AO INVÉS DE DEFENDÊ-LO (Perguntero)

     
      Ontem, em um cruzamento da Alameda Santos no Jardins, um advogado que saia para comemorar o dia dos namorados com sua mulher, atropelou um bandido que acabava de roubá-lo. O celular e relógio de quinze mil reais foram recuperados.
       Fico com algumas dúvidas do episódio. Primeiramente porque os bandidos se consideram "os caras" e acham que não dão bobeira, mas este foi atropelado justamente ao passar pela frente do carro que acabara de roubar, estando o motorista em plenas condições de atropela-lo, como veio a ocorrer com esse "elemento".
       Depois, acho estranho que o advogado que aí está para defender o bandido venha atentar contra sua preciosa vida; vida protegida por todos os nossos códigos jurídicos e por suas excelências criminalistas e até pelo excelentíssimo ministro da justiça que acaba de enfatizar que seu governo é absolutamente contra qualquer discussão sobre a diminuição da menoridade penal, independentemente do que a sociedade pense.
       Pergunto: Teria o ladrão confiado demais no advogado? Teria ele sido ingênuo ao passar pela frente do carro da vítima que acabava de roubar, mesmo sendo um advogado, cuja fortuna, em muitos casos se constrói com o dinheiro que o ladrão lhe paga e que este rouba de outras vítmas?
       Será que teremos, doravante, uma crise de confiança na relação de todos os bandidos com os advogados e criminalistas que os defendem? E será que no Brasil, bandidos continuarão sendo atropelados após concluirem os seus roubos? E será que as leis os ajudarão para que não sofram debaixo das rodas criminosas desses injustos carrros? Ainda, o que será que o ministro da defesa e o Ministerio  da Justiça têm a dizer em favor desses pobres bandidos e de outros condenados que andam por ai pelas nossas perigosas vias e, até mesmo, na afamada Brasília elaborando leis?
Zé Nefasto Perguntero
Leia tabém:
 
 
Leiam, no link abaixo, o primeiro capítulo de "As pílulas do Santo Cristo", romance de Elói Alves, Linear B Editora

3 comentários:

  1. Todos absolutamente perdoados! através da máxima ladrão que rouba ladrão...Quanto ao ilustre advogado ele sabe dos seus direitos...
    Outra pergunta: O bandido foi atropelado com tamanha maestria que o valioso relógio manteve-se intacto?
    Outra pergunta: Seu estado de saúde é considerado estável?

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  2. Nas ruas são bandidos e ladrões como outro qualquer e advogados cidadão comum,aí ambos estão indefesos.por um lado o ladrão não sabe que se trata daquele que poderia defendê-lo e livrá-lo de uma pena mais pesada(de pesada mesmo não tem nada,melhor,nem mesmo pena é);por outro lado os advogados que por antecedência não dá pra prevê que seria ou não uma boa cau$a que valesse a pena pegar.diante disso ,amigo ZÉ,bom,ou mal para os dois,que aqui no mundo real estão sendo vítimas um do outro.

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  3. Fala sério Zé!
    Nefasto é este país onde o Ministro da (IN)Justiça defende apenas bandido.
    Não temos Ministro da Justiça, temos um defensor-Mor de bandidos. Por outro lado ele cuida de um Ministério da Justiça junto de uma ex-guerrilheira e de outros tantos ladrões, que como dizes bem: tem bandido afamada - e apenado, acrescento eu - elaborando leis.
    Fim de mundo?

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