quarta-feira, 27 de março de 2013

O BATE-E-ASSOPRA DOS PREÇOS DO GOVERNO

        Quando me mudei, há cerca de um ano, para minha atual casa, um pequeno apartamento no centro cidade, minhas contas de luz vinham com o valor de R$ 19, .. R$ 20, .. R$21, .. Explico que moro sozinho, trabalho fora e fora como a maioria das vezes, além usar roupas que dispensam o ferro, por pouco apego a este e fazer pouco uso de máquinas elétricas. Quando a conta trazia fixado um valor inferior a R$ 20, .., determinava-se também, nela, que só fosse paga no mês seguinte, e que o "sr. caixa fizesse o favor de não a receber.
           Mas passados alguns meses o valor das contas alterou-se, para mais. Óbvio? R$ 25,.., R$ 26,.. por aí foram as últimas.
               Estranhei, naturalmente, mas como não entendo a cabeça nem as contas dos economistas do governo, nem as economias dos governos, paguei as contas, porque não queria viver em trevas maiores que as próprias de nossa época.
           No entanto, amigos, eis que recebo neste mês a conta nos valores fixados pelos R$ 23,.. e, essa generosa redução, atribuem ao governo. Será que é mesmo uma redução em relação aos R$1 9,... e R$ 20,.. anteriores de um ano atrás? Lembrando que - parecendo pouco - de dezenove para vinte e seis vão, por baixo, uns 30%, absolutamnete acima de qualquer índice de inflação atual, mesmo sabendo que essa execrável doença antiga vem se reerguendo e cheira-me mais uma tremenda infração, sem falar nas danificações de aparelhos elétricos devido aos apagões contínuos em todo o país, inclusive em Brasília, e as abruptas interrupções de  energia devido as chuvas.
             Isto me lembrou uma velha tática do "bate e assopra". Em vários setores das diversas administrações públicas é comum a existência de uma burocracia infernal para se fazer qualquer coisa dentro da legalidade. Impostos, taxas, tarifas, papeis, vistorias, assinaturas, comprovantes e a coisa não sai do lugar em anos. Mas logo aparece alguém com o poder de dar um "arranjinho" com alguma contribuição por fora e logo tudo se ajeita e passa a funcionar, mesmo que não haja condições e segurança para clientes ou usuaários de serviços.
            A isso chamam também, oficiosamente, de criar burocracia para vender facilidade e, no caso de se baixar preços antes absurdamente majorados, passa-se, para o público, como o grande benfeitor (a) da nacionalidade.
Elói Alves

Leia o prefácio do romance "As pílulas do Santo Cristo" de Elói Alves
Primeito capítulo:
Segundo Capítulo

 
 
 
 
 
 
 

2 comentários:

  1. De fato certa governante, inimiga do povo, anda por aí a dizer babaquices horrorosas sobre diminuir o preço das coisas. Ouvi ela dizer que a Cesta básica estava mais barata e que até os produtos de limpeza estavam 18% mais baratos, mas ao chegar oa Super Mercado o que vemos são produto smais caros. Em todos os seguimentos.
    Um ano atrás trazíamos uma determinada quantidade do Mercado, lembro que o porta-malas ficava entupido, agora vem pela metade pelo dobro do preço.
    Um terror!

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    1. Fez-me lembrar, Elisabeth, do Collor que fazia comprar num mercado de Brasília quando presidente e dizia que estava tudo baratinho, naquela inflação de quase 1000%, kkkk, pior que o monstro está acordando.

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