O sol se punha de um modo todo etéreo,
Seus raios se espargiam, penetrando a noite
Eu, cá embaixo, transpassado de uma foice
Do amor dela – impassível, e ele, esmero.
Cabelo ao vento, sobre os ombros repartido,
Lembrou-me Helena e toda a Grécia a buscá-la
Em gerra à Troia pela beleza que roubara,
Passos de deusa, fina leveza no vestido.
Olhei o sol, já estendido, abraçando o poente,
Destilando raios sobre ela ainda dourados,
Tudo ao dispor de um homem apaixonado;
Serena e firme, musa daquele espetáculo,
Ela ocultou todos raios de sol a minha frente,
E foi seguindo com os perfumes e o toucado.
Elói Alves
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Lindo poema eloi,o sol brilhantou o poema todo instante,cheio de luz e de amor,Parebéns !!!! Amei !!!!
ResponderExcluirGratíssimo, amiga! Obrigado pelo carinhasa leitura!
ExcluirLindo o poema, parabéns e ah, obrigada por compartilhar comigo. Um abraço.
ResponderExcluirBelo poema que nos toma por enlevo... retirando-nos da profana condição humana a nos remeter em devaneio ímpar! Gostei demais! Parabéns Elói.
ResponderExcluirMuito grato, Ira, pela leitura dedicada e pelas palavras inspiradoras!
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