Terminei há
pouco a leitura de uma história tocante que mostra o percurso
da Associação do contadores de história para
crianças hospitalizadas. A narrativa tem o feliz acerto de não
dramatizar o sofrimento, de não por o foco na dor, mesmo
quando relata casos, em si tocantes, de pacientes em fase terminal. A
história é antes de tudo uma mostra de que amar o ser
humano ainda é possível neste mundo insensível,
que é possível promover a dignidade humana para quem
está com a vida por um fio. Fico especialmente enternecido por
ver o valor que a literatura humanística e não
comercial tem neste trabalho difícil e pungente. Só
quem consegue transcender a superfície pode visualizar e
experimentar o que por ali vai. Parabéns aos áureos
contadores Valdir Cimino e Iraci Ciritelli e a todos que fazem esse angélico
trabalho.
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