Do que mais gosto em você:
De seu olhar, sereno e calmo,
De suas palavras soando como salmo,
No seu singelo jeito de dizer?
Como se pode, então, priorizar,
Se se divide, diversa, sua beleza,
Numa amplitude de toda natureza,
Afastando-se e juntando-se de para em par?
Se seus pés são belos,
Seus olhos são singelos,
Formando tudo uma mesma inteireza.
Come se poderá assim escolher,
Se a parte eleita é a própria incerteza?
Porque a certeza é inteira: é você!
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