Verso a verso pintava o seu retrato,
Olhos e nariz com todos os contornos
Lábios vivos como chamas de um forno
Tanta beleza não cabia só em quatro
Os movimentos (que magia!), a cintura,
O vai e vem que a custo se descreve,
Divina imagem que ao homem enlouquece,
Mais um quarteto para pintar essa feitura.
Os sons singelos lembram os seus beijos
Rosto, riso, calor num só encanto
A pele, a mão, ternura e toques meigos,
Suprema arte, faz tremer mais que o medo
Cujo autor tem no ceu o seu recanto
E o poeta a retrata em seu soneto
(a Elizabeth Lorena e a todos leitores desses dois anos)
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Eloi
ResponderExcluirParabéns pelos 2 anos de Página.
Sucesso para os próximos naos.
Até porque quem acompanha não quer perder toda a tua capacidade de escrever e seu feeling para decifrar o cotidiano.
Lindo soneto também.